A principal tese que sustenta as suas afirmações é a de que não
adianta o professor se preocupar exclusivamente com o conteúdo de sua
matéria uma vez que o mesmo será anulado, ou como o autor diz, “as suas
habilidades didáticas serão neutralizadas” se o comportamento dos alunos
não for o desejado para manter um mínimo de harmonia entre aqueles que
estiverem na sala de aula; desse modo, o professor terá como tarefa
estimular a motivação dos alunos o que, segundo ele, é constituído por
“tempo e atenção”. O autor ainda lança mão de um exemplo, no começo do
texto, a partir do qual ele explicita claramente que o sucesso de uma
boa aula está vinculado intrinsecamente com o que ele chama de “controle
de comportamento”.
Em seguida, ele corrobora a opinião do escritor americano “Jacob Kounin” quando diz que em suas pesquisas houvera sido constatado que os fatores de levaram alguns professores a não ter “problemas” em sala de aula eram os seguintes:
1. Ter uma boa visão de toda a sala de aula, detectando, assim, o mau comportamento em seu início.
2. Ser capaz de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo: por exemplo, lidar com alguém que está comportando-se mal e manter ocupadas as crianças que estão acompanhando.
3. Manter as crianças trabalhando sem: a) intrometer-se subitamente quando elas estão ocupadas; b) começar uma atividade e depois abandoná-la abruptamente para começar outra; c) terminar uma atividade e depois voltar a ela inesperadamente.
4. Evitar permanecer em uma questão mais tempo do que o necessário.
5. Fazer com que as interações com os alunos influenciem todas as outras crianças, dizendo, por exemplo, “Ainda não começou Maria?”, ou “Que desenho bonito, João!”, a fim de que as mensagens sejam transmitidas para os que estão por perto: “O professor espera que tenhamos começado”, “Esta professora está interessada no que fazemos”.
Outros exemplos são usados pelo nosso autor como para ilustrar meios, ou melhor, regras que deveriam ser seguidas e assim modificar o comportamento, regras essas que possuem aquilo “que se deve fazer” bem como aquilo “que não se deve fazer”.
1. Acadêmico: Explicar pacientemente ao aluno que não entende um novo conceito. Fazer comentário sarcástico para alguém que não entende um novo conceito.
2. Gerencial: Sorrir e agradecer a alguém que ajudou a arrumar as coisas. Culpar alguém pela bagunça, escolhendo o aluno errado.
3. Social: Conversar com as crianças no início da aula sobre o que fizeram no fim de semana.
Depreciar a ocupação ou os interesses familiares / culturais de alguém.
E por aí prossegue a argumentação do autor, sempre, repito, lançando mão de regras de conduta e comportamento sem ter o mínimo de interesse pela estrutura psicológica dos alunos enquanto indivíduos próprios e não como ferramentas de reprodução de comportamento; pois bem, com efeito, o modo como o autor encara essa realidade da sala de aula tem em vista aquilo que está sendo observado de modo que, a partir de outras perspectivas, isso seria apenas analisar os efeitos das ações e não as suas causas que, nessas outras perspectivas, basear-se-ia na consideração do inconsciente, mas, como o paradigma dele é o do behaviorismo, o que mais realmente importa é aquilo que pode ser observado e relatado, tal como prega a ciência e, por fim, negando toda e qualquer existência do inconsciente como fator determinante para o comportamento e que o mesmo deve ser modificado por “simples” regras.
Em seguida, ele corrobora a opinião do escritor americano “Jacob Kounin” quando diz que em suas pesquisas houvera sido constatado que os fatores de levaram alguns professores a não ter “problemas” em sala de aula eram os seguintes:
1. Ter uma boa visão de toda a sala de aula, detectando, assim, o mau comportamento em seu início.
2. Ser capaz de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo: por exemplo, lidar com alguém que está comportando-se mal e manter ocupadas as crianças que estão acompanhando.
3. Manter as crianças trabalhando sem: a) intrometer-se subitamente quando elas estão ocupadas; b) começar uma atividade e depois abandoná-la abruptamente para começar outra; c) terminar uma atividade e depois voltar a ela inesperadamente.
4. Evitar permanecer em uma questão mais tempo do que o necessário.
5. Fazer com que as interações com os alunos influenciem todas as outras crianças, dizendo, por exemplo, “Ainda não começou Maria?”, ou “Que desenho bonito, João!”, a fim de que as mensagens sejam transmitidas para os que estão por perto: “O professor espera que tenhamos começado”, “Esta professora está interessada no que fazemos”.
Outros exemplos são usados pelo nosso autor como para ilustrar meios, ou melhor, regras que deveriam ser seguidas e assim modificar o comportamento, regras essas que possuem aquilo “que se deve fazer” bem como aquilo “que não se deve fazer”.
1. Acadêmico: Explicar pacientemente ao aluno que não entende um novo conceito. Fazer comentário sarcástico para alguém que não entende um novo conceito.
2. Gerencial: Sorrir e agradecer a alguém que ajudou a arrumar as coisas. Culpar alguém pela bagunça, escolhendo o aluno errado.
3. Social: Conversar com as crianças no início da aula sobre o que fizeram no fim de semana.
Depreciar a ocupação ou os interesses familiares / culturais de alguém.
E por aí prossegue a argumentação do autor, sempre, repito, lançando mão de regras de conduta e comportamento sem ter o mínimo de interesse pela estrutura psicológica dos alunos enquanto indivíduos próprios e não como ferramentas de reprodução de comportamento; pois bem, com efeito, o modo como o autor encara essa realidade da sala de aula tem em vista aquilo que está sendo observado de modo que, a partir de outras perspectivas, isso seria apenas analisar os efeitos das ações e não as suas causas que, nessas outras perspectivas, basear-se-ia na consideração do inconsciente, mas, como o paradigma dele é o do behaviorismo, o que mais realmente importa é aquilo que pode ser observado e relatado, tal como prega a ciência e, por fim, negando toda e qualquer existência do inconsciente como fator determinante para o comportamento e que o mesmo deve ser modificado por “simples” regras.
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