O politeísmo era a forma religiosa que se encontrava entre os gregos, um
politeísmo que abarcava não somente os seus deuses, mas também os deuses dos
povos estrangeiros, concebido pelos gregos como povos bárbaros; eles se
apropriavam de todos os deuses que lhes traziam alhures encantando-se com eles.
Com todos esses deuses e necessitando de uma forma de ensinamento dos mesmos
para as futuras gerações, desenvolveu-se o que conhecemos como a Mitologia
Grega. Essa foi a maneira mais eficiente e fantasiosa que se dispuseram a contar
não somente as histórias dos deuses como também, por meio dessa mitologia,
explicar a origem e o significado do universo. Quem nunca se encantou com os
mistérios do Olimpo e a dos seus ilustres habitantes (Caos; Gaia; Tártaro e
Eros; Érebo, Noite, Éter e Dia; Urano; Oceano, Coios, Crios, Hipérion, Japeto,
Téia, Réia, Têmis, Menmósine, Febe, e Tétis; Cronos; os cíclopes; Coto, Briareu
e Gias; os Titãs; Zeus etc); enfim, essa legião de divindades e suas inacabadas
histórias influenciaram e continuam influenciando a História ocidental mesmo
depois de XXV séculos. Tempos mais tarde, a mitologia veio a dar lugar ao teatro
e à filosofia, como meios alternativos para explicação e “expurgação” do
universo. A mitologia politeísta helênica, entretanto, nunca foi esquecida e, no
decorrer da história, sempre se mostrou presente nas mais diversas produções
humanas, como a própria Filosofia, na literatura e nas artes em geral
constituindo, assim, um importante legado da cultura humana.
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