quarta-feira, 6 de julho de 2011

Mitologia: politeismo grego

O politeísmo era a forma religiosa que se encontrava entre os gregos, um politeísmo que abarcava não somente os seus deuses, mas também os deuses dos povos estrangeiros, concebido pelos gregos como povos bárbaros; eles se apropriavam de todos os deuses que lhes traziam alhures encantando-se com eles. Com todos esses deuses e necessitando de uma forma de ensinamento dos mesmos para as futuras gerações, desenvolveu-se o que conhecemos como a Mitologia Grega. Essa foi a maneira mais eficiente e fantasiosa que se dispuseram a contar não somente as histórias dos deuses como também, por meio dessa mitologia, explicar a origem e o significado do universo. Quem nunca se encantou com os mistérios do Olimpo e a dos seus ilustres habitantes (Caos; Gaia; Tártaro e Eros; Érebo, Noite, Éter e Dia; Urano; Oceano, Coios, Crios, Hipérion, Japeto, Téia, Réia, Têmis, Menmósine, Febe, e Tétis; Cronos; os cíclopes; Coto, Briareu e Gias; os Titãs; Zeus etc); enfim, essa legião de divindades e suas inacabadas histórias influenciaram e continuam influenciando a História ocidental mesmo depois de XXV séculos. Tempos mais tarde, a mitologia veio a dar lugar ao teatro e à filosofia, como meios alternativos para explicação e “expurgação” do universo. A mitologia politeísta helênica, entretanto, nunca foi esquecida e, no decorrer da história, sempre se mostrou presente nas mais diversas produções humanas, como a própria Filosofia, na literatura e nas artes em geral constituindo, assim, um importante legado da cultura humana.

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